sábado, 9 de janeiro de 2010

Expulsão de Deus

Finalmente a verdade é dita na TV Americana. A filha de Billy Grahan estava sendo entrevistada no Early Show e a apresentadora Jane Clayson perguntou a ela:
- Como Deus teria permitido algo horroroso assim no dia 11 de setembro?
Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse:
- Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tão quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do governo e de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus e eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a Sua benção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataques dos terroristas, tiroteios nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O’Hare (que foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente), se queixou de que era impróprio se fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais as Bíblias nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o próximo como a nós próprios. E nós concordamos.
Logo depois, o doutor Benjamim Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (o filho do doutor Spock cometeu suicídio). E nós dissemos: “um perito nesse assunto deve saber o que está falando”, e então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queria publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.
Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida algum membro de nossa mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tinham obtido na escola. E nós dissemos “está bem”.

Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República (no caso Bill Clinton...) desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia fosse equilibrada.
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e dizemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na internet. E nós dissemos, “está bem, isto é democracia e eles têm o direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso”.
A indústria de entretenimento então disse: “Vamos fazer shows de TV e filmes que provocam profanação, violência e sexo explícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos”. E nós dissemos: “Isto é apenas diversão, e não produzir qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso”! Agora nós estamos nos perguntando por que os nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes importa matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos! Se uma menina escrevesse um bilhetinho para DEUS dizendo: “Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola”? A resposta Dele seria: “Querida criança, não me deixam entrar nas escolas! Do Seu Deus”. É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo de passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo o que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste ver como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: “Eu creio em DEUS”, mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também “crê” em DEUS. É engraçado como somo rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de DEUS é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana. Engraçado é que nós preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam ao nosso respeito do que com o que DEUS pensa...

Autora: Liliane Martins de Melo Oliveira. Fonte: Jornal “O Estadão do Norte”, Porto Velho-RO - Brasil em 14/12/2004

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